Paciente com pele fina tem resultados mais evidentes nas primeiras semanas. Já a pessoa com pele grossa em rinoplastia, pode demorar meses para aparecer o resultado

A espessura da pele é um dos fatores mais importantes para o resultado de uma rinoplastia. A pele se apresenta como se fosse uma capa que cobre as estruturas internas do nariz. E a rinoplastia atua principalmente remodelando essa parte dos ossos e cartilagens.

Geralmente, no paciente com pele mais fina, os resultados da cirurgia ficam mais evidentes já nas primeiras semanas. Já a pessoa com pele grossa, a rinoplastia pode demorar até meses para mostrar o resultado.

Além disso, em alguns casos, o resultado pode ser limitado, já que a espessa camada de pele atua como um grosso cobertor por cima das estruturas internas nasais.

Rinoplastia secundária

A dificuldade pode ser maior no caso de rinoplastia secundária. Mas existe uma forma de atenuar o problema, que é fazendo a redução na espessura dessa camada de forma parcial em certas regiões do nariz.

Por outro lado, a pele grossa em rinoplastia pode ajudar a camuflar pequenas irregularidades ou alterações cicatriciais. Diferente do que ocorre em pacientes de pele fina, onde o mínimo deslocamento pode ficar aparente.

Por isso, na cirurgia em pele fina são utilizadas técnicas de camuflagem que buscam evitar tais irregularidades pós-operatórias.

Pele fina X Pele grossa em rinoplastia

Pessoas com pele fina apresentam um nariz mais delicado, bem definido e com cartilagens fortes.

As mudanças realizadas são facilmente percebidas justamente porque há menos inchaço no pós-operatório. Isso permite uma visualização quase que direta das cartilagens e ossos nasais.

Já os pacientes com pele grossa têm as cartilagens curtas, fracas e mal posicionadas. Além disso, geralmente tem um aspecto mais globoso, achatado ou alargado.

Geralmente, a cirurgia requer maior atenção e a utilização de enxertos que podem ser do próprio nariz, orelha ou da cartilagem da costela.

Particularidades de cada tipo de pele

E é por conta de todas essas particularidades que é importante escolher bem o cirurgião. É ele quem vai avaliar e identificar o tipo de pele do paciente e determinar que tipo de técnicas devem ser empregadas para evitar o aparecimento de irregularidades.

É importante também alinhar as expectativas com as possibilidades, deixando claro o tempo de recuperação necessário para as modificações ficarem evidentes.

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