Descubra como corrigir a mandíbula pequena, quais são os tratamentos disponíveis, quando a cirurgia é indicada
A mandíbula pequena, também conhecida como retrognatismo mandibular, é uma condição em que o osso mandibular está posicionado mais para trás do que o ideal, afetando a harmonia do rosto, o encaixe dentário e até a respiração. Essa característica pode ser sutil ou acentuada, impactando não apenas a estética facial, mas também a funcionalidade da mordida e da via aérea.
Embora existam técnicas minimamente invasivas para aumentar o queixo e definir o contorno facial, em muitos casos a correção exige intervenção cirúrgica. De todo modo, o tipo de tratamento ideal depende da causa, da gravidade da retração mandibular e do objetivo do paciente.
Como saber se minha mandíbula é pequena?
A identificação da mandíbula pequena pode ser feita visualmente em casos mais evidentes, quando o queixo é recuado em relação à maxila e ao restante do rosto. Outros sinais incluem:
- Perfil facial desproporcional
- Queixo retraído (chamado de micrognatia)
- Mordida desalinhada (geralmente classe II)
- Apneia do sono ou ronco persistente
- Queixo pequeno e pescoço “curto” ao olhar de lado
No entanto, o diagnóstico preciso deve ser feito por um médico especialista, por meio de análise facial, exames clínicos e radiografias, como a telerradiografia lateral.
Como corrigir a mandíbula pequena?
A correção da mandíbula pequena depende da origem e da gravidade do problema. Em casos mais leves, é possível melhorar o contorno do rosto com preenchimentos ou implantes. Já quadros mais severos ou que envolvem alterações funcionais costumam exigir cirurgia ortognática, que reposiciona os ossos da face para uma harmonia funcional e estética.
Opções de tratamento
1. Preenchimento mandibular
O preenchimento com ácido hialurônico ou com a própria gordura do paciente pode suavizar o aspecto do queixo retraído, projetando a região de forma natural e não invasiva. É uma boa opção para quem busca melhora estética moderada, com resultados temporários e reversíveis.
2. Implante mandibular
Para uma solução mais duradoura e com fins estéticos, o implante mandibular é o mais indicado. Trata-se da colocação de uma prótese anatômica, feita geralmente de silicone sólido, para dar projeção ao queixo e/ou contorno à mandíbula. A cirurgia é feita por incisões discretas, normalmente dentro da boca, com recuperação relativamente tranquila.
3. Cirurgia ortognática
Nos casos de retrognatismo mandibular grave, com impacto nas funcionalidades, o mais indicado é a cirurgia ortognática de avanço mandibular. Essa técnica cirúrgica corrige não apenas a estética, mas também a mordida e a respiração. É recomendada principalmente para pacientes com impacto funcional (como dificuldade para mastigar ou apneia do sono) e exige planejamento com exames de imagem, moldes e avaliação multidisciplinar (otorrino, cirurgião bucomaxilofacial e ortodontista).
Além da cirurgia ortognática e do implante mandibular, o queixo pequeno também pode ser aumentado com a mentoplastia de avanço, uma cirurgia feita para reposicionar apenas a ponta do queixo, sem interferir na mordida. É indicada em casos mais leves, quando o problema está restrito à estética do terço inferior da face.
Como visto, o tratamento para correção de uma mandíbula pequena deve ser personalizado, com base em exames e análise facial criteriosa. Em Goiânia, o Dr. Pedro Fragoso, cirurgião facial e otorrinolaringologista, é especializado em cirurgias do rosto e pode indicar o tratamento mais adequado para cada caso — seja com implantes, mentoplastia ou cirurgia ortognática.
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